A prevenção da obesidade desde criança e dentro de casa garante resultados melhores contra o excesso de peso e desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes, alertou a representante da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Maria Edna de Melo em entrevista divulgada pela Agência Brasil.
“Se a gente começa a educar desde criança é lógico que teremos mais resultados no futuro. Quando uma criança aprende na escola e aprende a gostar do que é saudável esse quadro muda, mas é preciso também envolver os pais para que o resultado seja melhor em toda a família”. Em Malhação, a personagem Michele (Giovana Ferrer) está acima do peso e gosta de comer frituras e doces. Ela não se incomoda com o sobrepeso, mas vive levando bronca dos amigos.
Dietas malucas podem prejudicar o crescimento do adolescente
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No Dia Nacional de Prevenção à Obesidade, lembrado na terça-feira (11/10), a representante da associação lembrou que o Brasil precisa evoluir muito na questão da regulamentação de medicamentos para obesidade. “A maneira como a Anvisa (Associação Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o uso de medicamentos para emagrecer praticamente inviabiliza qualquer tratamento farmacológico da obesidade. Essas drogas proibidas aqui são as mais vendidas no tratamento contra a obesidade nos Estados Unidos, se tiram do mercado e restringem essas medicações o combate à obesidade vai ser muito difícil”.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo e acomete 1 bilhão de pessoas. Além disso, responde como a quinta causa de mortes em todo o mundo.
Uma pessoa pode ser considerada obesa quando o Índice de Massa Corporal é igual ou superior a 30. No caso do sobrepeso, o índice é igual ou superior a 25. Para calcular é preciso dividir o peso (em quilos) pelo dobro da altura (em metros).
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